Casal acusa reality da Netflix Brasil de manipulação e revela motivo de desistência: ‘Fui sequestrada’

O casal estava participando da segunda temporada do reality brasileiro ‘Casamento as Cegas’.

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A segunda temporada do reality da Netflix, Casamento às Cegas – Brasil, começou cercada de polêmicas relacionadas à gordofobia e a desistência de uma participante do programa. O reality é apresentado por Camila Queiroz e Klebber Toledo.

Os ex-participantes da atual temporada, Paulo Simi Lopes e Bruna Luana acusaram a Netflix de manipular falas e situações, além de apontarem supostas negligências da produção do reality brasileiro.

Bruna acusa Netflix de negligência psicológica e médica

Em entrevista ao colunista Léo Dias, Bruna contou que ela e Paulo formaram um casal logo no início do programa, mas alega que a edição teria mudado o contexto da história dos dois para favorecer o engajamento do reality.

Após os primeiros dias de confinamento, Bruna pediu para sair do programa. Na entrevista, ela apontou supostas negligências da Netflix. Ela contou que tem traumas da infância por ter sido sequestrada, e alega que avisou a produção sobre este fato, mas não teve apoio psicológico quando solicitou. “Fui sequestrada quando era criança, fiquei dez dias em um cativeiro. Eu tinha avisado… pedi psicóloga e eu não tive”.

Ainda segundo a Bruna, ela também não teve um medicamento fornecido quando sofreu queimadura química durante o confinamento. Ela contou que, mesmo confinada, teve que ir comprar uma pomada.

Paulo acusa Netflix de manipular seus depoimentos

Já o ex-participante Paulo Simi acusa a plataforma de manipular suas falas durante os depoimentos gravados, o que teria feito que ele fosse visto pelo público como gordofóbico após se recusar a noivar com a participante Amanda Souza. Ele contou que achou Amanda uma ótima pessoa, mas que recusou o relacionamento porque tinha sentimentos por Bruna Luana, com quem formou casal no início do reality, antes de ela desistir.