William Bonner não escondeu seu descontentamento ao noticiar sobre a conclusão do inquérito da Política Federal (PF), que investigou o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), por divulgar notícias falsas durante o auge da pandemia da Covid-19.
Na noite desta quarta-feira (28), durante o Jornal Nacional, Bonner chegou a categorizar as informações falsas divulgadas por Bolsonaro como mentiras absurdas.
A notícia foi transmitida por meio de nota, sendo assim, não houve um auxílio de imagens no momento. Bonner destacou que, no relatório final, a PF afirma que Bolsonaro teria estimulado pessoas a não usarem máscara de proteção contra a Covid-19. Além disso, também é destacado que, por meio de uma transmissão nas redes sociais, o mandatário teria associado a vacina contra o coronavírus falsamente ao risco de contrair AIDS. “Uma mentira absurda”, opinou o jornalista.
Bolsonaro atentou contra a paz pública
Renata Vasconcellos deu continuidade à noticia, dizendo que o mandatário gerou um potencial de causar um alarme, além de ter atentado contra a paz pública. A âncora do JN completou dizendo que o crime de incitação ao crime é previsto em lei e pode resultar em pena de três a seis meses de prisão. “E o delito de contravenção prevê o pagamento de multa”, terminou.
Bolsonaro é intimado a marcar depoimento
Jair Bolsonaro chegou a ser intimado a marcar depoimento pela PF, contudo, como não houve resposta, foi entendido que ele fez valer o seu direito de permanecer em silêncio. Agora, cabe ao Ministério Público (MP) decidir se irá oferecer denúncia contra o político, vai pedir o aprofundamento das investigações ou se irá arquivar o caso.