Amigos e famosos prestam homenagens a Rolando Boldrin

Ator, cantor e apresentador do programa “Sr. Brasil” morreu aos 86 anos, em São Paulo.

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Morreu na tarde desta quarta-feira (09/11), o cantor, compositor, Rolando Boldrin, aos 86 anos, em São Paulo. O falecimento foi confirmado pela assessoria do artista, que comandava o programa “Sr. Brasil”, na TV Cultura. 

Ainda de acordo com reportagem divulgada pelo portal UOL, o velório será na Assembleia Legislativa de São Paulo. Não há informações sobre o horário e local de sepultamento. 

Homenagens dos famosos

Rolando Boldrin é considerado um dos nomes mais emblemáticos da cultura popular brasileira. Deu voz a grandes sucessos da música como “Eu, a viola e Deus”, “Vide, vida marvada”, “Ventania”, entre outras. 

Nascido em São Joaquim da Barra, no interior de São Paulo, é o sétimo de uma família de 12 irmãos. Nasceu em 22 de outubro de 1936 e se destacou ao contar o Brasil em verso e prosa. 

Também participou como ator no cinema e de novelas. Ficou famoso por ter se tornado um grande contador de causos.

A TV Cultura divulgou uma nota lamentando a morte de Boldrin. “Seja como ator, apresentador, cantor ou contador de causos, Rolando Boldrin deixará uma lacuna na cultura brasileira”, diz trecho do comunicado. 

Vários amigos, artistas da música e da televisão usaram as redes sociais para prestar homenagens e solidariedades aos familiares. 

O cantor Emicida disse que o país perdeu um “gigante a serviço da cultura brasileira”.  A jornalista Vera Magalhães, da TV Cultura, escreveu: “Um patrimônio do Brasil”.

O também apresentador e jornalista, Marcelo Tas descreveu o amigo como “figura doce e alma generosa”.


Na televisão

Boldrin comandou por 17 anos o programa “Sr Brasil”, na TV Cultura. Por lá passaram grandes nomes da música brasileira. Do samba ao caipira, uma mistura de musicalidade e brasilidade eram as marcas do semanal que ia ao ar nas noites de segunda-feira. 

Outra marca do programa de auditório era a oportunidade para que compositores e músicos desconhecidos pudessem levar suas obras e sua arte para o conhecimento do povo brasileiro.