Mesmo quem nunca viu já ouviu falar de Mary Poppins, a babá mágica inglesa que virou quase uma lenda, sendo que seu filme de 1964 contou com um elenco recheado de estrelas como Julie Andrews e Dick Van Dyke.
O enredo conta da história de um banqueiro que não consegue contratar uma babá por ter seus dois filhos muito bagunceiros, até que chega Mary Poppins até sua casa como um passe de mágica, mudando para sempre a vida da família Banks.
Dentro do projeto da Disney de revitalizar seus clássicos, faz todo sentido resgatar a magia da babá e a escolhida para substituir Julie Andrews foi Emily Blunt, versátil atriz britânica, que encarna a volta de Mary Poppins, em algo que não é exatamente um remake, mas uma continuação, visto que o atual Mr.
Banks e sua irmã eram os pestinhas do filme original, que dentro de todo respeito e homenagens ao material clássico, trouxe ainda Dick Van Dyke de volta, em outro papel, mas carregando uma forte carga emocional que certamente vai tocar os fãs da obra original.
Revolucionário quando lançado, por conta de seus efeitos até então inéditos, Mary Poppins não consegue emprestar o brilho e a novidade do material original à sua continuação, contudo o espírito lúdico parece intocado, e o novo time de atores consegue fazer boa figura ao se inspirar no original, em especial a protagonista Emily Blunt.
Sem grandes surpresas, O Retorno de Mary Poppins certamente não deverá figurar entre os grandes filmes do ano, ou mesmo destaque em um ano mágico da Disney nas bilheterias, contudo funciona bem como um filme marginal que reforça o universo de magia e encantamento Disney para todas as idades. Afinal, o que uma colher cheia de açúcar não faz para adoçar a vida