Sarah Poncio e Jonathan Couto estão passando por uma situação nada fácil. O ex-casal estava em meio ao processo de adoção de Josué, de apenas dois anos de idade. Por determinação da Justiça, a guarda do bebê, que já estava no convívio da família desde o início de 2020, terá que retornar para a mãe biológica.
A decisão se deu após a progenitora do menino entrar com um pedido para que a criança retornasse para sua casa sob a alegação de estar sofrendo de problemas psicológicos.
A coluna Leo Dias, responsável por divulgar a informação, procurou uma advogada, especialista em direito Constitucional, para esclarecer algumas questões acerca do caso, que segue sob segredo de justiça.
Segundo a advogada Gabriela Grasel Bittencourt, no caso da influenciadora, o processo de adoção ainda não havia sido finalizado e houve desrespeito a algum dos trâmites legais. “Por mais triste que seja, ao não serem seguidas as imposições legais, a criança retorna para mãe biológica”, explicou a profissional.
Gabriela explicou ainda que o processo para se tornar apto a adotar uma criança no Brasil é árduo. De acordo com ela, além de uma série de documentos que devem ser apresentados ao Fórum ou Vara da Infância e da Juventude, entre eles um atestado de sanidade física e mental, os candidatos ainda são submetidos a uma avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar do Poder Judiciário.
A advogada esclarece ainda que a família só é considerada apta a compor a fila de adoção após o resultado desse estudo psicossocial, além da certificação de participação em um programa de preparação para adoção e de um parecer do Ministério Público. “É complexo, mas esse é o sistema regular de adoção brasileiro”, acrescentou ela.