Vítima fatal de um trágico acidente aéreo no último dia 5 de novembro, a cantora Marília Mendonça vivenciava o auge da carreira e vinha retomando a rotina de show após um longo hiato sem apresentações por conta da pandemia do coronavírus. A morte da artista sertaneja gerou uma forte comoção nacional, mas o legado permanece vivo nos corações dos fãs.
E os admiradores da “Rainha da Sofrência” descobriram nesta semana que ela deixou dezenas de músicas inéditas para serem gravadas. De acordo com informações do portal “G1”, Marília Mendonça tinha registrado 98 músicas inéditas no Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição). As canções foram compostas entre 2012 e 2016.
Em entrevista ao portal, o companheiro de trabalho de Marília, Renno Poeta, afirmou que é comum os artistas acumularem arquivos no Ecad.
“Claro que a gente, como autor, queria que tudo que produzisse fosse gravado. Mas nem sempre acontece”, afirmou Renno, responsável por coproduzir alguns sucessos da cantora.
A partir do registro no Ecad, o artista evita que outro possa gravar uma obra sem autorização, funcionando como uma espécie de proteção e documentação da produção.
Ainda segundo o G1, Marília havia registrado 331 músicas oficialmente. Deste quantitativo, 152 foram interpretadas por outros artistas, como por exemplo, Henrique de Juliano, e outras 58 foram cantadas por ela.
Herança para o filho
As posses de Marília Mendonça, segundo avaliação, estão avaliadas em R$ 500 milhões e diante da morte terá que ser inventariada, uma vez que o filho dela, o pequeno Leo, não poderá administrar os valores até completar a maioridade.