Legista diz se Marília Mendonça e outros mortos tinhas marcas de queimadura

Avião se chocou contra cabo de alta tensão antes da queda, mas legista não encontrou lesões causadas por choque elétrico nas vítimas.

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A morte da cantora Marília Mendonça, no 5 de novembro, após acidente de avião na região de Caratinga, interior de Minas Gerais, continua repercutindo. O médico legista Pedro Coelho, responsável pelo laudo que vai atestar a causa da morte da cantora e das outras quatro pessoas que estavam na aeronave, adiantou que os passageiros morreram de politraumatismo.

O médico deu entrevista ao jornal Extra e falou sobre o laudo do Instituto Médico Legal que será encaminhado às autoridades nos próximos dias. A confirmação da causa da morte dos ocupantes do avião bimotor que caiu na tarde do dia 5 é importante para ajudar nas investigações.

Até o momento, está confirmado que o avião se chocou com um cabo de alta tensão da Cemig pouco antes da queda. Não se sabe ainda se o fato de ter batido no cabo foi preponderante para a queda. Não há também informação do porquê o avião estava voando tão baixo naquele local. Especialistas afirmam que ele teria que estar cerca de 100 metros acima.

Detalhes nos corpos da vítima

O médico legista Pedro Coelho afirmou que não encontrou indícios de que os ocupantes do avião tenham sofrido alguma descarga elétrica. “Normalmente em casos de choque há queimaduras. Não havia esse tipo de lesão (nos corpos)”, explicou o profissional.

As investigações do acidente estão sendo conduzidas pela Polícia Civil e pelo Senipa, órgão ligado à Aeronáutica. O laudo do Senipa costuma demorar meses ou até anos para ficar pronto. O objetivo do órgão é entender o que ocorreu para tornar a aviação mais segura. O Senipa não aponta culpados.