Marília Mendonça teria morrido na hora, de forma instantânea, pressupõe médico legista

Os exames realizados nas vítimas do acidente aéreo devem ter os resultados emitidos nos próximos dias.

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Os resultados dos exames médicos realizados nos corpos de Marília Mendonça e demais vítimas do acidente aéreo ocorrido na última semana em Minas Gerais começam a ser divulgados de forma gradativa. O dado mais recente, divulgado pelo Posto Médico Legal de Caratinga (MG), através do doutor Pedro Coelho, indicam que a tripulação, possivelmente, morreu em virtude de uma causa comum, qual seja, politraumatismo contuso.

As informações, caso confirmadas, indicarão um cenário importante: tanto Marília Mendonça, quanto os demais tripulantes, teriam morrido de forma instantânea em virtude dos ferimentos gravíssimos desencadeados por esse tipo de traumatismo.

Embora seja a hipótese mais provável, a constatação do politraumatismo contuso ainda depende de exames complementares, de acordo com informações divulgadas ao portal de notícias G1 pelo médico legista do Posto Médico Legal de Caratinga (MG). Por meio desses dados será possível concluir a dinâmica do acidente, a exemplo da hipótese de mal súbito em algum dos pilotos.

Ao Metrópoles, a Polícia Civil do Estado de Minas Gerais confirmou que “o politraumatismo é consequência da queda do avião”, mas o órgão “aguarda a finalização dos laudos” para indicar com precisão a causa do acidente e, consequentemente, dos óbitos.

O politraumatismo está comumente associado a acidentes com fortes impactos, sendo causa comum de óbito de vítimas nessas circunstâncias. A depender do caso, pode estar associado a lesões no cérebro e na medula, bem como hemorragias dos mais diversos graus em diferentes partes do corpo humano.