A cantora Marília Mendonça morreu na sexta-feira (5), aos 26 anos, após o avião que a levava para Caratinga, em Minas Gerais, cair a cinco quilômetros da pista de pouso. Além da artista sertaneja, outras quatro pessoas estavam a bordo e também não resistiram aos ferimentos causados pela queda do avião.
Marília Mendonça era uma das cantoras mais conhecidas em todo o Brasil. Com milhões de fãs nas redes sociais, a Rainha da Sofrência lotava seus shows. No período de pandemia, Marília fez apenas lives. Com a diminuição do número de mortes e casos de Covid-19, o Brasil vai voltando ao normal.
Marília Mendonça estava feliz com a volta à rotina. No dia da morte da cantora, os fãs acompanharam pela TV a agonia da espera por informações consistentes sobre o estado de saúde de Marília após a queda do avião. Inicialmente, a assessoria informou que ela estava bem.
Logo depois houve a confirmação de que ela estava morta. Na sequência disso, supostas imagens do corpo da cantora passaram a circular pelas redes sociais. Compartilhar este tipo de imagem é crime. O artigo 212 do Código Penal Brasileiro fala sobre vilipêndio de cadáver.
Não compartilhe imagens de pessoas mortas. A tragédia alheia não pode servir de entretenimento.
— Cesar Menotti (@CesarMenotti) November 10, 2021
“Filmar, fotografar ou repassar vídeos de pessoas mortas é considerado um crime no Brasil”, afirmou o advogado criminalista Marcelo Campelo. O mestre em direito penal deu entrevista ao portal Tribuna PR em 2019. Nas redes sociais, fãs de Marília pediram que imagens do corpo não fossem compartilhadas.
O cantor Cesar Menotti, da dupla com Fabiano, foi um dos que fez o apelo no Twitter. “Não compartilhe imagens de pessoas mortas. A tragédia alheia não pode servir de entretenimento”, escreveu o sertanejo.