Voo baixo, caixa-preta e testemunhas: o que ainda não se sabe sobre acidente que vitimou Marília Mendonça

Cantora sertaneja morreu aos 26 anos depois que aeronave em que viajava caiu em MG.

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A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu, no sábado (6), perícia na área onde o avião que levava a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas caiu, na tarde de sexta-feira. A área fica na zona rural de Caratinga, em Minas Gerais. Os cinco ocupantes do avião – dois tripulantes e três passageiros – morreram antes da chegada dos socorristas.

Com a conclusão da perícia, a Polícia Civil vai ouvir testemunhas. O Cenipa também iniciou investigação para saber o que aconteceu com o avião. As investigações do Cenipa não tem caráter punitivo, mas servem para apresentar melhorias à aviação. Os trabalhos costumam demorar meses, devido aos detalhes levantados.

O que sabe até agora é que a aeronave atingiu cabo de alta tensão da torre de distribuição da Cemig. O avião bimotor, que tinha autorização para voar e estava em situação regular, perdeu sustentação e isso pode ter levado à queda a cerca de cinco quilômetros da pista de pouso. A aeronave também não tinha caixa-preta.

O que falta saber sobre queda do avião

As investigações conduzidas pela Polícia Civil e pelo Cenipa acabaram de começar. Os órgãos vão ouvir testemunhas que podem dar informações valiosas sobre o acidente ocorrido na sexta-feira. Destroços da aeronave também passarão por análise. Uma testemunha contou às autoridades que o avião teria perdido um dos motores.

O que mais intriga é o motivo de o avião estar voando baixo no momento do acidente. De acordo com especialista Roberto Peterka, ouvido pela Globo, a aeronave deveria estar cerca de 100 metros (328 pés) acima de onde estava quando colidiu com o cabo da Cemig.