O avião que caiu em Piedade de Caratinga, em Minas Gerais, causando a morte da cantora Marília Mendonça e de outras quatro pessoas, não possuía caixa-preta, como já era suspeitado por militares do Seripa III (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e do Cenipa (Centro Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).
O modelo de aeronave usado pela cantora Marília Mendonça no dia do acidente voava sem a caixa-preta e, de acordo com informações passadas pelo tenente-coronel Oziel Silveira, do Seripa III, esse tipo de equipamento não é obrigatório para tal aeronave. Mesmo assim, vale destacar que mesmo sem ser obrigatório, o avião poderia ter esse equipamento de forma opcional. Diante disso, os militares chegaram a vasculhar o interior da aeronave na procura da caixa-preta, sem sucesso.
Os militares não encontraram a caixa-preta, mas conseguiram localizar o spot geolocalizador, que funciona como uma espécie de GPS e, desta forma, provavelmente, o equipamento registrou a rota utilizada pelo piloto do avião. De acordo com Ten Cel Silveira, essa é apenas mais uma evidência que deve ser analisada.
Segundo informações, o avião deve ser removido do local do acidente [Serra da Piedade] por uma empresa especializada. Depois disso, o mesmo deve ser levado para o aeroporto de Ubaporanga, onde mais peças serão retiradas da aeronave para serem analisadas na investigação.
Fãs choraram após a morte da cantora Marília Mendonça na última sexta-feira, 5. A artista, conhecida como a Rainha da Sofrência, morreu aos 26 anos e deixou um filho, Leo, de 1.