Safadão e a esposa recusam acordo por furarem a fila da vacina; penas podem chegar a 13 anos de prisão

Ministério Público ofereceu um acordo aos envolvidos para que as investigações fossem encerradas.

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Em meio à pandemia causada pela Covid-19, muitas irregularidades envolvendo a vacinação da população foram registradas, incluindo pessoas recebendo o imunizante antes do período determinado pelo Ministério da Saúde. De acordo com o site Metrópoles, Wesley Safadão, a esposa e uma assessora do cantor são investigados por furarem a fila da vacina.

Nesta semana, o Ministério Público ofereceu um acordo aos envolvidos para que as investigações fossem encerradas. Porém, tal acordo foi negado pelas partes, que continuarão sendo investigadas. Apesar de ainda poder oferecer novos acordos, o MP já pode denunciar o trio à Justiça.

Segundo as investigações, a afim de ser liberado para fazer shows no México e nos Estados Unidos, Safadão teria entrado em contato com um ex-funcionário pedindo para receber o imunizante de forma adiantada. O cantor, a esposa e a assessora estavam agendados para tomar a vacina Astrazeneca em outra unidade de vacinação.

Porém, com a ajuda do suposto cúmplice, Marcelo Tchela, o trio foi até o North Shopping Joquei e tomou a vacina da Janssen, imunizante amplamente aceito em outros países à época. Thyane Dantas, esposa do cantor, chegou a afirmar que havia tomado a dose no processo chamado “xepa”, quando sobram imunizantes, o que foi negado pela prefeitura.

Após a negativa de acordo, o caso continuará sendo investigado por 5 promotores de Justiça que fazem parte de um grupo de trabalho envolvendo questões sobre a Covid-19. Caso sejam condenados, as penas podem chegar a 13 anos de reclusão.