Exibida na Globo de 3 de outubro de 2016 a 31 de março de 2017, a novela A Lei do Amor estreou com promessas de ser um grande sucesso no horário nobre da emissora. A expectativa tomou conta de todos os envolvidos na produção da trama, já que a autora Maria Adelaide Amaral era cobiçada para trabalhar na casa fazia tempo, na ocasião. Silvio de Abreu, chefe do canal e amigo da escritora, fez o convite a ela.
A novela foi ao ar, mas nada saiu como esperado. Dirigida por Vincent Villari e por Maria Adelaide, a trama foi uma decepção e a história fracassou em pleno horário nobre. Sendo assim, A Lei do Amor precisou sofrer intervenções. O elenco contou com atores renomados.
José Mayer foi um desses atores. Atualmente, o artista não faz mais parte do quadro de colaboradores da Globo, após acusação de assédio sexual contra uma colega da casa. O folhetim também reuniu: Regina Casé, Reynaldo Gianecchini, Regina Duarte, Cláudia Abreu e Vera Holtz, entre outros.
Inicialmente, a trama parecia estar caminhando bem, cheia de romantismo e intrigas, com um assunto que estava em alta na época no Brasil: o impeachment de Dilma Rousseff. Só que na prática foi diferente. A novela começou a decair e o fracasso de audiência foi inevitável. De acordo com o site ‘Na Telinha’, a produção sofreu grande rejeição dos telespectadores ainda no primeiro mês e não conseguiu mudar o quadro crítico que chegou. A Globo amargou uma de suas piores audiências na ocasião.
A rejeição à novela teria levado Silvio de Abreu a intervir para tentar salvar a história. Tudo indica que o assunto de política incluído na história não agradou quem acompanhou o folhetim. Segundo informações do site ‘Na Telinha’, o público chegou a comparar a novela com o Jornal Nacional. Diante dessa especulação, foi recomendado a quem conduzia a história que diminuísse o assunto sobre política. Com a denúncia contra José Mayer, que fazia parte do elenco, as coisas ficaram piores para condução da novela.