O cantor Agnaldo Timóteo morreu em abril, aos 84 anos, vítima da Covid-19. Timóteo deixou o advogado e amigo pessoal Sidnei Lobo Pedroso como inventariante do testamento. O artista deixou diversos bens e metade deles ficaram para a filha adotiva, Keyty Evelyn.
A adolescente, de 14 anos, foi reconhecida como filha adotiva de Timóteo no mês passado. Antes disso, ela teria sido atacada pela família do cantor. Ruthinete, irmã do cantor, teria dito que a menina teria vindo do lixo e para o lixo voltaria.
A família tentou anular o testamento. Com o reconhecimento da adoção pela Justiça, não há mais discussão e Keyty terá direito aos 50% da herança. Agora, o novo alvo da família de Timóteo é o advogado. Ruthinete, Maria e Cícero, irmãos de Agnaldo, entraram com ação na 1ª Vara da Família do Rio de Janeiro.
O objetivo deles é retirar Sidnei da condução do inventário. De acordo com os irmãos do cantor, o advogado estaria sonegando informações referente aos bens deixados. Além disso, ele estaria usufruindo dos bens do cantor. O advogado já respondeu.
“Alvoroço de pessoas em cima daquilo que não construíram”, disse Pedroso em entrevista ao G1. Agnaldo deixou uma mansão na Barra da Tijuca, que está para alugar ou à venda. Este imóvel foi depredado há alguns dias. Segundo a família, Pedroso não informou que alugaria ou venderia o imóvel.
Agnaldo também deixou salas comerciais em Copacabana, apartamento em São Paulo e terrenos em Cabo Frio (RJ). Os bens do artista estão avaliados entre 16 e 30 milhões de reais.