Ana Paula Padrão conta como conseguiu enganar o Talibã e fugir do Afeganistão: ‘Momento que mais tive medo’

A ex-jornalista Ana Paula Padrão revelou histórias sobre sua ida ao Afeganistão em 2000.

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A ex-jornalista Ana Paula Padrão realizou uma entrevista para o site de entretenimento Splash e contou como foi sua visita ao Afeganistão em 2000. A famosa revelou como conseguiu sair do país, que estava dominado pelo grupo chamado Talibã, assim como na atualidade.

Talibã no poder do Afeganistão

O Afeganistão está mais uma vez dominado pelo Talibã. Após 20 anos longe do poder, o grupo tomou conta do país após a saída de tropas dos Estados Unidos. O movimento nacionalista esteve no comando do país em 2000, 2001, 2004, 2011 e por último em 2021.

Ana Paula Padrão conta sobre sua fuga do Talibã

Quem vê a apresentadora Ana Paula Padrão no MasterChef Brasil não pensa que ela foi uma renomada repórter investigativa, além de ser âncora de telejornal. A ex-jornalista contou durante a entrevista que foi para o Afeganistaão em 2000, época que o Talibã estava no poder e o país estava em seu máximo isolamento.

Trabalhando na Globo, Ana demorou 1 ano e meio para conseguir o visto. O primeiro local visitado no país foi a cidade chama Jalalabad, onde fizeram o máximo de gravações possíveis até que chegou um representante do governo para acompanhá-los e controlar o que podiam ou não gravar.

Se dependesse do representante afegão, apenas instalações do governo podiam ser filmadas, além de ser expressamente proibido o contato com pessoas locais. Por isso, a apresentadora disse que metade do dia filmava com o funcionário do governo, a outra, fugia pelos fundos do hotel para filmar com uma câmera escondida.

Para sair do país, o governo solicitou as fitas para análise. A equipe entregou apenas uma sem conteúdo relevante e disse que as outras precisavam ser retiradas da câmera. Com a promessa de entregá-las no outro dia cedo, Ana Paula Padrão e sua equipe fugiram durante a madrugada

A ex-jornalista disse que um guia local adesivou um carro com marcas da ONU para que pudessem sair do país. Ela ainda afirmou que “foi o momento que mais tive medo” em sua viagem.