Quem acompanha a reprise da novela Império tem conhecimento que Cora passou a vida inteira tramando contra sua irmã Eliane, mãe de Cristina e de José Alfredo. A megera tinha inveja do amor que o cunhado nutria por sua irmã na primeira fase da trama.
Interpretada por Marjorie Estiano no início do folhetim, Cora fez a cabeça de Eliane para ela não aceitar fugir com Zé na ocasião. A mau-caráter não suportava imaginar que sua irmã poderia ir embora com sua paixão e se livrar de sua influência maldosa.
No decorrer da novela, a vilã fez de tudo para conseguir que Cristina fosse reconhecida pelo então famoso comendador, o homem de preto, temido e poderoso. Zé construiu uma fortuna após deixar seu amor para trás, por culpa de Cora. A megera chegou a cometer três assassinatos, tirando do seu caminho que a ameaçasse, Jairo, Fernando e Reginaldo foram os eliminados da vida da megera.
Cora sempre demonstrou fazer qualquer coisa para ter José Alfredo em seus braços, sempre dizendo que guardou sua virgindade para ele, ela chegou a roubar uma parte de sua pedra da sorte, o diamante cor-de-rosa. De posse do talismã do comendador, ela prometeu devolvê-lo se o amado tivesse uma noite de amor com ela, realizando seu sonho de se entregar para ele. A irmã de Eliane tentou de tudo, mas não conseguiu que o comendador fizesse amor com ela, mesmo rejeitada, Cora provou que realmente era capaz de morrer pelo dono da Império.
José Alfredo era alvo fácil para Maurílio que estava prestes a matá-lo por vingança. Posteriormente, durante uma homenagem prestada ao comendador pela escola de samba Unidos de Santa Teresa, Cora leva um tiro, direcionado para José Alfredo, ela entrou na frente da bala. A vigarista foi socorrida mas não resiste e morre, antes de seu coração parar de bater, Cora faz um pedido ao homem de preto. “Me dá um beijo, Zé”, implora ela.