Samantha Schmütz utilizou suas redes sociais pra expressar toda a sua indignação após o incêndio na Cinemateca de São Paulo, acontecido nesta última quinta-feira (29). A atriz também aproveitou para criticar alguns artistas, sem especificar nenhum nome, que estariam se omitindo após o caso.
Utilizando os Stories de seu perfil oficial do Instagram, Samantha aparece detonando os artistas que ainda não haviam se posicionado sobre o incêndio, principalmente aqueles que apoiam o governo do atual presidente da república Jair Messias Bolsonaro.
A atriz afirmou ser muito triste tudo que está acontecendo com o nosso cinema e nossa cultura, disparando contra os artistas que apoiam o atual governo. Sem citar nomes, Samantha declara que “essas pessoas” estariam usurpando a arte para fazer somente coisas periféricas, como publicidades, capas, presenças e eventos, não estando nem um pouco preocupados com cinema nacional.
Samantha continuou com direcionando suas críticas para um grupo mais restrito “As beldades em Cannes”, perguntando onde elas estariam agora que a Cinemateca estaria precisando tanto de seus milhões de seguidores.
A atriz terminou dizendo que esses artistas deveriam ter um pouco de vergonha na cara e nunca mais pisar em um set de filmagens, nem mesmo para figuração. Além disso, disparou que teria um sonho de ainda ver esses “pseudo-artistas” pararem de ocupar lugares de artistas verdadeiros.
Já em seu perfil oficial do Twitter, Samantha afirmou que os artista que teria ajudado a eleger esse “monstro” e ainda não teriam se manifestado em relação ao incêndio criminoso da Cinemateca, deveriam ser proibidos de usar um set de filmagem para o resto da vida.
A Cinemateca Brasileira, que fica localizada na Vila Leopoldina (São Paulo), teve o galpão de arquivo atingido por um incêndio nesta última quinta-feira (30). O fogo teria começado em uma sala de acervo histórico de filmes durante uma manutenção de alguns aparelhos ar condicionado e acabou se alastrando para mais duas salas do prédio. Segundo reportagem da CNN, o Ministério Público Federal teria avisado o Governo há nove dias sobre o risco de incêndio no local.