Se você é muito fã da internet já deve ter se deparado com algum vídeo de Bella Poarch, mesmo se você não sabe quem é ela. A artista, que hoje é uma das pessoas mais seguidas do TikTok com mais de 73 milhões de seguidores, é considerada a maior criadora de conteúdo ásio-americana.
A artista, que não conheceu seus pais biológicos, cresceu em uma fazenda nas Filipinas, onde morava com seus pais adotivos. Sua família se mudou para o Texas quando ela ainda era uma adolescente e Bella decidiu servir à Marinha dos Estados Unidos assim que se formou no colegial.
Bella é um ícone de jogos e obsessiva por animes, o que faz aumentar muito seu público nas redes sociais. Recentemente decidiu investir na sua carreira musical, e o lançamento do clip de seu primeiro single, “Build a Bitch“, já estreou no Youtube atingindo recordes como vídeos mais assistidos nas primeiras 24 horas e vídeo mais rápido a chegar à 100 milhões de visualizações.
Bella revela Infância difícil
Em uma entrevista realizado ao podcast “H3”, Bella Poarch revelou pela primeira vez detalhes sobre seu passado, contando experiências abusivas que sofreu na sua infância e os efeitos que causaram em sua saúde mental.
Durante a conversa de mais de duas horas, Bella revelou ser obrigada a acordar todos os dias por volta de 4 da manhã para fazer tarefas diárias, como varrer o quintal e limpar fezes dos animais. E que era pressionada pelo padrasto a fazer tudo muito bem, se referido à ela como “vadia estúpida” durante sua infância, e sendo ameaçada de ficar sem o café da manhã caso não completasse as tarefas.
Para muitos seriam apenas tarefas normais de uma fazenda, mas Bella possui duas irmãs adotivas que, segundo ela, sempre foram tratadas totalmente diferentes pelo padrasto e não precisavam acordar no mesmo horário ou fazer as mesmas tarefas. A artista também disse que sua madrasta não era abusiva como o padrasto, mas que ninguém na família intervia.
Ainda muito jovem, Bella só percebeu que o tratamento que recebia era muito abusivo quando se mudou para os EUA, e vizinhos que presenciavam os abusos do padrasto se manifestavam oferecendo ajuda para ela. A ida à marinha após se formar na escola foi a única maneira encontrada por ela para sair de casa.
No final da entrevista, ela revelou que a família já buscou uma reaproximação, mas que os pedidos de desculpas não são suficientes e que para eles é muito difícil aceitar tudo que aconteceu com ela no passado e não aceitam a culpa pelos abusos.