Filha adotiva de Agnaldo Timóteo, Keyty Evelyn tem 14 anos e está no centro da disputa pela herança do cantor que morreu em março, aos 84 anos, vítima da Covid-19. A adolescente foi colocada por Timóteo como herdeira de 50% dos bens do artista, mas ela não era oficialmente filha adotiva dele.
De acordo com informações de Fabíola Reipert, do Balanço Geral, da Record TV, os trâmites de adoção e de herança devem ser finalizados neste mês de julho, cerca de quatro meses depois da morte de Timóteo. A herança causou certa disputa na família, com o advogado do cantor de um lado e a irmã de Timóteo de outro.
Em meio a polêmica, Keyty sofreu uma nova perda. A avó materna, Dona Miriam, que tinha a guarda da menina e que a levou para Agnaldo Timóteo quando o cantor era vereador na cidade de São Paulo, faleceu em decorrência de doenças pulmonares e parada cardiorrespiratória. Luciana, mãe de Keyty, perdeu a guarda por não ter condições psicológicas.
O que a morte muda na disputa pela herança?
Agnaldo Timóteo deixou testamento em que destinava 50% dos bens para Keyty. Por lei, uma pessoa pode deixar 50% dos bens para quem quiser. A outra metade tem que ser destinada a quem tem parentesco sanguíneo – Agnaldo deixou essa porcentagem a filhos adotivos e irmãos.
Dona Miriam tinha a guarda da menina, mas isso não mudará em nada na disputa pela herança. Keyty seguirá sendo acompanhada pelo advogado de Agnaldo Timóteo. Não foi informado como a adolescente está se sentindo neste momento, ao encarar a segunda morte de uma pessoa querida no ano de 2021.