O futuro da herança milionária deixada por Agnaldo Timóteo é cada vez mais incerto. O cantor faleceu em abril deste ano e deixou metade de sua fortuna para a filha adotiva, Keyty. De acordo com o site R7, o cantor criou a menina desde os três anos de idade, quando a criança lhe foi entregue pela própria avó.
À época, Dona Miriam, avó da menina, compareceu ao gabinete de Agnaldo Timóteo, que foi vereador do Rio de Janeiro, e pediu para que ele criasse a neta, já que a mãe da criança possuía problemas mentais. O cantor aceitou cuidar de Keyty, mas jamais oficializou os documentos de adoção, embora testemunhas confirmem que a menina era tratada com filha.
Fato que se comprovou com a morte de Agnaldo Timóteo, que produziu um testamento deixando metade da herança milionária para Keyty. Porém, uma cláusula do documento define que a herdeira só poderá se desfazer de qualquer bem quando completar seus 40 anos. Após a morte do cantor, Keyty passou a ser cuidada novamente pela avó, Dona Miriam, que ganhou a guarda da menor na Justiça.
Porém, nesta quinta-feira (1), a idosa faleceu após sofrer uma parada cardiorrespiratória. De acordo com o site R7, a avó de Keyty já possuía problemas pulmonares. Após a morte da avó, a menor se encontra morando com o advogado de Agnaldo Timóteo e com uma mulher chamada Rosário, responsável por cuidar da menina quando o cantor ainda estava vivo.
Os processos de adoção póstuma, movidos pelo advogado do artista, seguem sendo movimentados. De acordo com o profissional, antes de sofrer o AVC em 2019, Agnaldo já havia manifestado a vontade de oficializar a adoção. Os filhos do cantor brigam na Justiça pela anulação do testamento.