Gabi Levinnt, ex-panicat, relembra assédio moral e sexual sofrido no programa

Ela recorreu à terapia para entender a situação e conviver com a ‘imundície dos bastidores’.

PUBLICIDADE

A ex-panicat Gabi Levinnt, mesmo tendo passado vários anos do fim do programa, resolveu se pronunciar e afirmou que durante os quatro anos em que permaneceu no humorístico, constantemente foi vítima de assédio moral e sexual, e testemunhou o mesmo acontecer com algumas das suas colegas de trabalho.

Classificando como “imundície” os bastidores de ‘O Pânico TV’, Gabi revela que, embora motivos não lhe faltassem, decidiu não fazer nenhuma denúncia na época para que os culpados fossem punidos, porque tinha medo de sofrer retaliações e perder o emprego.

Segundo Gabi, o Pânico não lhe rendia muito dinheiro, mas lhe dava uma grande visibilidade, onde recebia convites para posar em revistas masculinas, fazer ensaios sensuais, campanhas publicitárias, desfiles e marcar presença vip em eventos. Graças ao que conseguiu ganhar nessa época, ela pôde deixar uma favela do Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, onde morava e foi criada

A ex-panicat também teve que recorrer à terapia, porque ficava sem entender os motivos de receber tantas críticas ao seu trabalho, além de ser julgada e xingada.

Ela também participou dos programas ‘Top Game’ e ‘Legendários’, mas teve que abandoná-los devido às crises de ansiedade e uma forte depressão causadas pelas situações que estava vivendo e sempre recebendo até por parte de alguns diretores dos programas, propostas de cunho sexual, onde era deixado bem claro que se ela desejasse ter destaque, precisaria ‘colaborar’.

Aos 32 anos, Gabi abandonou o meio artístico, está trabalhando através do Instagram, se tornou microempresária vendendo produtos para as sobrancelhas e está montando um salão de beleza na zona sul paulistana.