Vítima fatal de uma queda do 5º andar de um hotel na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, no último domingo (16), o cantor Kevin Nascimento Bueno, o MC Kevin, de 23 anos, respondia por quatro crimes no estado de São Paulo.
Ao longo dos últimos quatro anos, o artista foi indiciado por receptação de um celular furtado, embriaguez ao volante, posse de drogas para uso pessoal, além de infringir medidas sanitários por conta da pandemia. As informações foram reveladas nesta sexta-feira (21), pelo jornal “O Globo”.
Detalhamento
Em nenhum dos casos que o funkeiro foi autuado houve condenação, e diante da morte do artista, o arquivamento das ações movidas será solicitado.
O periódico trouxe detalhes das infrações cometidas pelo artista. A última delas se deu em maio do ano passado, quando moradores denunciaram o cantor que estava com Covid-19, mas seguia utilizando o espaço comum do condomínio. O caso foi registrado na 3ª DP, em Mogi das Cruzes.
Na oportunidade, MC Kevin teria frequentado a academia, circulado com carro e inserido a digital no dispositivo que libera a saída do local. Apesar do pedido de desculpas, Kevin foi autuado no artigo 268 do Código Penal.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o artista também respondia pelo crime de posse de drogas para utilização pessoal. Abordado por policiais em um carro, ele teria se exaltado e tentou se desvencilhar das autoridades.
Em junho de 2016, policiais militares efetuaram uma abordagem ao cantor e outros dois homens durante uma patrulha. Na época, o artista foi flagrado com um iPhone que constava ser produto de furto no ano anterior. O funkeiro recebeu voz de prisão e foi conduzido até à 90ª DP (Parque Novo Mundo).
Após pagar fiança de R$ 1 mil, o cantor foi solto e posteriormente indiciado pelo crime de receptação. O processo seguia em curso.