A briga pela herança do cantor Agnaldo Timóteo continua. O artista de 84 anos morreu no começo de abril devido às complicações causadas pela Covid-19. Agnaldo construiu uma carreira sólida de mais de 50 anos e deixou alguns milhões de patrimônio.
O espólio do cantor não tem valor definido, mas há especulações que vão de R$ 16 milhões a até R$ 40 milhões. Timóteo deixou uma mansão na Barra da Tijuca e salas comerciais em Copacabana, no Rio de Janeiro. Além disso, tinha um apartamento em São Paulo e terrenos em Cabo Frio (RJ).
Antes de morrer, Agnaldo assinou testamento em que deixava 50% dos bens para a filha adotiva. Keyty Evelyn tem apenas 14 anos e era criada por Agnaldo desde que tinha dois anos. O cantor a conheceu quando era vereador na cidade de São Paulo.
O advogado Sidney Lobo Pedroso, representante do cantor, deu entrevista ao programa Melhor da Tarde, da Band, e criticou a disputa pela herança. “Aqueles que não trabalharam para construir o patrimônio é que acabam indo para essa briga, que chega a ser uma loucura”, disse o advogado.
Sidney também afirmou que a mansão da Barra da Tijuca seria vendida hoje, devido à pandemia, por algo entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões. O advogado representa o desejo de Agnaldo de que parte do patrimônio ficasse para Keyty.
A disputa por herança envolveria familiares de Timóteo que não querem que parte da herança fique para Keyty. O cantor, por outro lado, manifestou esse desejo no testamento. No dia, ele chegou a dizer que queria que a menina recebesse o seu sobrenome.