Grazi Massafera não esconde que no início da sua carreira como modelo pôde contar com a colaboração de vários amigos gays e travestis.
Apesar de fazer parte de uma família machista, seus amigos gays e travestis tinham a possibilidade de ajudá-la sem qualquer tipo de problema e sem sofrer preconceito algum. Ela participava dos concursos de beleza e os figurinos que usava nos desfiles eram todos emprestados por eles, que se tornaram sua referência de beleza, pois tirava a sobrancelha e descoloria o cabelo. Grazi afirma que se orgulha de ter passado por esse processo.
Em 2004, representando Jacarezinho, sua cidade natal, foi eleita Miss Paraná e obteve o terceiro lugar no Miss Brasil do mesmo ano.
A atriz também aborda sua autoestima adquirida através de sua mãe, que sempre lhe deu as orientações para se tornar forte e dedicada ao trabalho.
Para ela, autoestima é algo bastante falado nos dias atuais, mas que se torna complicado no momento em que estamos vivendo. Para conseguir ser quem é, foi estimulada pela mãe e na casa onde vivia com a família, e diz que a autoestima nunca foi associada à beleza e sim ao que cada um era.
Hoje faz questão de conversar sobre os mais variados assuntos com a filha Sofia, de 8 anos, da sua união com Cauã Reymond.
Grazi também herdou da mãe, a vontade de trabalhar e sempre trabalhou bastante sem se culpar por ficar longe da filha, pois quando a menina estava com 3 meses interrompeu a sua licença maternidade para ser a protagonista de “Flor do Caribe” de Walther Negrão, onde fez par romântico com Henry Castelli.
Ser uma mulher batalhadora foi um estímulo que recebeu quando menina e mantém até hoje.