Agnaldo Timóteo, de 84 anos, morreu no começo do mês passado em decorrência da Covid-19. O cantor ficou internado em hospital do Rio de Janeiro, mas não resistiu às complicações da doença causadas pelo coronavírus. Após a morte, houve suposta briga pela herança deixada pelo artista.
Agnaldo deixou uma mansão na Barra da Tijuca, salas comerciais em Copacabana, terremos em Cabo Frio (RJ) e apartamento em São Paulo. O Domingo Espetacular, da Record TV, exibiu reportagem sobre o tema. O advogado Sidnei Lobo Pedroso foi entrevistado.
Ele era advogado de Timóteo, com quem tinha amizade havia mais de 45 anos. Na entrevista ao programa da Record, Pedroso contou detalhes sobre a vida do artista. Agnaldo Timóteo era aposentado havia poucos anos.
“Demos a entrada (na aposentadoria), ele passou a receber já com 80, 81 anos, uma aposentadoria de R$ 2.650. Desse dinheiro, era o que ele estava sobrevivendo. Sabe o que ele fazia com o dinheiro: ‘Agnaldo, eu tô precisando disso’. Ele: ‘Manda R$ 100 praqui, manda 100 pra li’. Esse era o Agnaldo Timóteo, generoso”, contou o advogado.
Segundo Pedroso, Agnaldo deu casa para a mãe, apartamento para os irmãos e era sempre pronto para ajudar o próximo. Apesar disso, o cantor não tinha plano de saúde. O advogado afirmou que comentou isso com Timóteo. A resposta do cantor surpreende.
“O homem lá em cima é meu fã”, dizia o cantor. “Todas as vezes que ele precisava de hospital, ele ficou em hospital privado e nunca precisou pagar”, contou o advogado. Foi em um hospital particular do Rio de Janeiro que Agnaldo Timóteo morreu no último dia 3 de abril.