O Fantástico costume trazer sempre matérias que acabam sendo debatidas ao longo da semana, justamente por conta das polêmicas que circundam. No caso Henry Borel não foi diferente.
A equipe de jornalismo do Fantástico entrou no apartamento de Monique, mãe de Henry Borel, onde descreveu in loco, para os telespectadores, tudo o que teria ocorrido, segundo a versão que a mãe da criança diz acreditar ter ocorrido.
Só que a versão dela entrou em confronto direto com a opinião de um dos peritos convidados para a entrevista pelo Fantástico. Ao ser questionado pelo jornalista que conduziu a entrevista, descrevendo sobre o que a mãe de Henry supôs ter acontecido, o perito foi enfático: “pelo que está dizendo no laudo, as lesões foram provocadas em momentos próximos e diferentes, por trás pelo lado, pela frente, uma queda de uma cama não causaria isso tudo não”.
Um segundo perito respondeu a seguinte pergunta do jornalista, se haveria hipótese das tais lesões terem ocorrido antes do pai entregar o menino para a mãe. O outro perito responde de forma incisiva, de que pelas lesões ocorridas, seria impraticável que o menino estivesse caminhando e em situação normal, sem que os demais tivessem percebido, naquele momento, que havia algo de errado com a criança.
A reportagem ainda informou que, quando a polícia chegou para investigar o local do acidente, uma faxineira já havia passado pelo local e arrumado tudo, o que prejudicaria demais para a sequência das investigações. O advogado do pai de Henry disse que a defesa ainda estuda pedir a exumação do corpo de Henry.