O caso de morte de Nilton Rodrigues da Silva Passini, popularmente conhecido como “Passim” causou forte comoção no país. Amigo e assessor de Leonardo há cerca de 30 anos, ele acabou sendo encontrado sem vida em uma suíte da fazenda Talismã, de propriedade do sertanejo, em Goiás, no dia 4 de fevereiro.
A principal linha de investigação da polícia para o caso é que Passim foi a óbito após dois disparos acidentais de arma de fogo. Nesta quinta-feira (11), o portal UOL obteve com exclusividade informações importantes sobre o inquérito do caso.
Segundo as investigações da Polícia Civil de Goiás, a arma encontrada ao lado do corpo de Passim não estava legalizada. Além disso, o assessor do cantor Leonardo não tinha porte ou posse para armas de fogo.
As investigações que estão em curso seguem apontando para uma morte por dois tiros acidentais, durante o manuseio da arma. Um tiro atingiu o punho esquerdo de Passim, e o outro projétil acertou a perna esquerda próximo ao joelho.
Não há um prazo fixado para a conclusão das investigações do inquérito. Nos últimos dias, a Polícia Civil ouviu formalmente três pessoas que estavam na fazenda no dia do ocorrido. As autoridades ainda aguardam o recebimento dos laudos periciais definitivos da Polícia Técnico Científica, que deve apontar como se deu a morte do assessor.
Os tiros que vitimaram Passim foram efetuados por uma Glock, calibre 380. Em sites especializados na venda de armas, o modelo custa entre R$ 8 mil e R$ 9 mil. Semiautomática, a pistola pesa apenas 640 gramas.
Homenagens
A morte de Passim causou uma forte comoção nacional, principalmente no meio sertanejo. Bastante querido não apenas por Leonardo e família, o assessor recebeu inúmeras homenagens de outros nomes conhecidos da música, como Zezé Di Camargo e Luciano e Gusttavo Lima.