Nilton Rodrigues da Silva, conhecido como Passim, era assessor do cantor Leonardo e morreu em uma suíte da Fazenda Talismã, em Jussara, no estado de Goiás, na última quinta-feira (4). A principal hipótese da polícia é que dois tiros acidentais tenham atingido Passim.
Os disparos teriam ocorrido quando Passim limpava uma arma Glock 380. A arma semiautomática disparou e atingiu a mão do assessor de Leonardo. O segundo disparo atingiu a perna, na altura da virilha. Passim teria ido em direção ao banheiro para tentar estancar o sangue e morreu no local.
Os disparos teriam ocorrido por volta das 2h. O corpo só foi encontrado no outro dia, às 12h30, quando Leonardo sentiu falta do amigo e foi chamá-lo no quarto. Passim já estava morto. Leonardo mandou que funcionários arrombassem a porta para ver o que estava acontecendo.
Apesar da principal suspeita ser a do tiro acidental, o corpo de Passim passou por um exame residuográfico, cujo resultado deve ficar pronto nos próximos dias. O exame vai apontar se havia pólvora na mão do assessor de Leonardo. Se houver o material é porque ele mesmo atirou e isso concordaria com a hipótese de disparo acidental.
A polícia chegou a cogitar suicídio, mas depois de ouvir testemunhas e da análise da Polícia Científica na cena do crime, essa hipótese foi descartada. A morte de Passim mexeu com Leonardo. O sertanejo ficou abalado e afirmou pelo Instagram que havia perdido a sua voz na vida. Poliana Rocha, mulher de Leonardo, e os filhos do sertanejo, Pedro e Zé Felipe, postaram mensagens lamentando a morte.