Dona Miguelina Assis, de 71 anos, mãe de Ronaldo Gaúcho, morreu em decorrência de complicações da Covid-19 neste sábado (20). Ela estava internada no hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre. A morte da mãe do craque do futebol repercutiu nas redes sociais. O último ano de vida de dona Miguelina não foi nada fácil.
Em março do ano passado, dona Miguelina passou por um momento difícil para toda mãe: teve que ficar longe dos filhos forçadamente. Ronaldinho e Roberto Assis foram detidos no Paraguai, no dia 4 de março, com passaportes falsos. No dia 6 daquele mês, eles foram encaminhados para a cadeia.
Em seguida, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou a pandemia do coronavírus e a situação ficou ainda mais difícil. Dona Miguelina ficou longe dos filhos sem previsão de quando os veria de volta. Em abril, Ronaldinho e Assis foram a prisão domiciliar em um hotel de luxo de Assunção.
O ex-craque chegou a afirmar em entrevista que sentia saudades da mãe. Os dois se falavam por telefone diariamente. Ronaldinho e Assis só deixaram a prisão no dia 24 de agosto. Foram seis meses longe de dona Miguelina. Situação difícil para qualquer mãe.
Dona Miguelina foi internada em dezembro
A mãe de Ronaldinho e Assis conviveu com os filhos por quatro meses. Em dezembro, foi internada com a Covid-19. Pacientes de Covid-19 não recebem visitas, pos questões óbvias. Do hospital, a idosa não saiu mais. Aos poucos, ela parecia estar melhorando. Na manhã deste sábado, o estado de saúde de dona Miguelina se agravou. A família foi chamada. No fim da tarde, a idosa morreu.