A Rede Globo é uma das maiores emissoras de televisão do planeta e isso todo mundo sabe: os investimentos em programas de entretenimento, produções quase cinematográficas para suas novelas e séries, além do jornalismo, sempre foram um exemplo sobre como a TV pode alcançar a liderança, apostando numa programação cheia de investimentos no que é considerado importante pelo público.
O canal fundado por Roberto Marinho há mais de 55 anos teve por várias décadas o chamado “Q de Qualidade”, que deixou a rede famosa por investir milhões de reais todos os anos para manter os seus profissionais e garantir que sua programação e produções não ficassem desassistidas. Mas, com a chegada da concorrência forte dos streamings, a rede dos Marinho começou a trabalhar em um projeto diferenciado de contrato, em que os artistas agora só são pagos por obra.
Essa mudança deixou muita gente surpreendida, já que isso jamais fora executado. Mas, aparentemente, não é só no meio artístico que a Globo está economizando, isso porque o site TV Pop adiantou que o clima está pesado até nos bastidores do jornalismo da casa. O apresentador Roberto Kovalick teria sido o protagonista de uma discussão com a cúpula do jornalismo da Globo São Paulo.
Ele teria se queixado da falta de investimentos no Hora Um, telejornal que era apresentado por Monalisa Perrone (hoje na CNN). A revolta do apresentador teria como motivo o seu acúmulo de funções no programa: o jornal só começou a ganhar chamadas nas redes sociais e na madrugada do canal quando ele mesmo se ofereceu para filmar, roteirizar, editar e inserir os vídeos no sistema.
Após suas férias, Kovalick tem ficado cada vez menos na bancada. A diretoria da emissora estaria preocupada com os sumiços repentinos do âncora.