A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu o cantor Belo nesta quarta-feira, dia 17, durante uma operação realizada pela DCOD – Delegacia de Combate às Drogas. O famoso vinha sendo investigado desde a realização de um show no Complexo da Maré, sendo que estes eventos estão proibidos devido à pandemia.
Marcelo Pires Vieira, conhecido popularmente por Belo, estava em Angra dos Reis quando foi preso. A polícia também foi até uma produtora na cidade e apreendeu uma série de equipamentos e vários veículos.
O show foi realizado na Escola Municipal do Parque União no dia 13 deste mês, só que o mesmo não foi autorizado pela Secretaria Municipal de Saúde, sendo que a determinação no Rio de Janeiro é para que não haja aglomerações no intuito de tentar conter o avanço da pandemia causada pela Covid-19.
Hoje, a DCOD abriu um inquérito e pelo menos quatro mandados de prisão preventiva foram cumpridos, mais algumas buscas e apreensão. Os agentes foram à sede da empresa responsável pela realização desse show.
Os mandados são contra o cantor Belo, dois sócios da produtora e também contra Jorge Luiz Moura Barbosa, mais conhecida como Alvarenga e que é apontado como sendo o chefe do tráfico na região onde houve o evento.
O portal G1 vem tentando entrar em contato com o cantor para saber o que ele tem a dizer em sua defesa.
Quando as investigações começaram, Belo disse que o show foi realizado de fato, mas seguindo os protocolos e completou: “As praias estão lotadas, transportes públicos, e só quem sofre as consequências são os artistas. Que foi o primeiro segmento a parar, e até agora não temos apoio de ninguém sobre a nossa retomada. Sustentamos mais de 50 famílias“.