Investigação: Larissa Manoela abre inquérito na Polícia Federal

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A atriz Larissa Manoela procurou a Polícia Federal e pediu abertura de um inquérito para investigar um golpe em que criminosos utilizaram seus dados cadastrais para recebimento do Auxílio Emergencial, o programa de renda adotado para o enfrentamento da pandemia no país. 

A atriz teve conhecimento sobre o envolvimento do seu nome nesta fraude a partir da própria imprensa. Por envolver direcionamento de dinheiro público para ajudar as pessoas mais necessitadas e prejudicadas pela pandemia, a artista procurou seu advogado e decidiu formalizar a queixa na Polícia Federal.

Para isso, Larissa contou com o advogado Evaristo Martins de Azevedo, que a representou, formalizando o pedido de abertura do inquérito. O objetivo é identificar os responsáveis pela fraude, que irão responder pelos crimes de apropriação indébita, falsidade ideológica e estelionato. Após a conclusão do inquérito, a delegacia irá remeter o material para o Ministério Público, que também poderá incluir outros crimes com a abertura do inquérito policial.

O Ministério da Cidadania também foi notificado pelo escritório que representa a atriz. Nesta notificação consta o pedido para remoção imediata do nome de Larissa Manoela como beneficiária do cadastro emergencial. Além disso, o documento leva um pedido para que a Caixa Econômica Federal forneça a localização da região onde o cadastro foi feito de forma ilegal, e para onde o dinheiro em nome da atriz como beneficiária foi direcionado.

Diante de um fato tão grave, eu não podia simplesmente ficar incomodada e postar meia dúzia de palavras revoltadas nas minhas redes. Não! Além do meu nome ter sido envolvido em um crime, estamos falando de dinheiro público“, inicia Larissa Manoela, em seu desabafo sobre o caso

Alguém que realmente precisava de ajuda, neste momento terrível de pandemia, ficou sem o dinheiro, que foi parar no bolso de alguém que certamente não tinha o direito de recebê-lo. Esse tipo de coisa não pode acontecer mais. E quando acontece, não pode cair o esquecimento. Precisa de investigação, punição e justiça”, explica Larissa Manoela.