O rapper carioca Filipe Ret foi preso nesta última quinta-feira (21) durante uma operação da Polícia Rodoviária Federal. Os agentes realizavam um blitz na Via Lagos, na altura de Rio Bonito, e resolveram parar o Audi/Q3 que o cantor dirigia.
O cantor fazia uma viagem do Rio de Janeiro para a cidade de Búzios quando foi abordado. Durante a revista, uma quantidade de maconha para uso pessoal foi encontrada no automóvel do artista, especificamente dentro das suas bagagens.
Ao ser conduzido para a delegacia (119 DP) de Rio de Bonito o cantor afirmou que o material entorpecente era para uso próprio e que estava fazendo a viagem a passeio. Ele foi liberado após o pagamento de fiança.
A ação da polícia envolvendo o cantor de 35 anos repercutiu bastante nas redes sociais e acabou se tornando um dos assuntos mais comentados do Twitter. Usuários de todo o Brasil, assim como fãs do rapper debocharam a ação da polícia, inclusive o próprio artista, que postou que “o macaco foi preso comendo banana”.
Diversas pessoas consideraram que enquanto o cantor era preso por portar uma pequena quantidade de maconha para uso pessoal crimes mais graves permaneciam sem solução no estado do Rio de Janeiro.
O jovem formou-se em jornalismo, mas trocou a carreira de jornalista pela de músico. Começou a mostrar seu rap em 2003, na Liga dos MCs, em uma batalha, na Lapa, Rio de Janeiro, e não parou mais.
Em outubro de 2012, Filipe Ret lançou seu primeiro videoclipe de trabalho do CD, com a música Neuróticos de Guerra, que teve meio milhão de acessos no YouTube, nos primeiros três meses. Em dezembro, pela gravadora independente TuduBom Records, criada em parceria com Shadow e DJ Mãoli, lançou o CD Vivaz, que teve mais de 6 mil downloads em apenas 24 horas.
Filipe Ret é considerado por muitos, como o sucessor do rapper Marcelo D2 na cena independente.