Transfobia: Léo Aquila conta que foi apedrejada quando tinha 18 anos

PUBLICIDADE

Fortes emoções e histórias impactantes do passado de Léo Aquila vieram à tona na última segunda-feira, dia 4 de janeiro. A jornalista foi a entrevistada da vez  no programa A Tarde é Sua. A atração, comandada por Sônia Abrão, vem promovendo uma série se sabatinas com famosos nesse período de férias coletivas. Com o nome de batismo de Jadson, a artista chorou em diversos momentos ao relembrar os preconceitos que passou na infância. 

Leonora nasceu em Teófilo Otoni, um dos municípios mais pobres de Minas Gerais. Quando tinha apenas um ano de idade, sua família se mudou para São Paulo. Criada no bairro do Capão Redondo, a artista relembrou grandes traumas de juventude. Aos 18 anos de idade e recém assumida – na época ainda homossexual -, ela sentiu na pele o que é ser vítima de intolerância.

A repórter e apresentadora foi apedrejada por moradores vizinhos e humilhada em praça pública. “Aos 18 anos fui apedrejada no meu bairro quando decidi me assumir para a família. Fui uma criança que sofria muito na escola, apanhava todos os dias”, confessou.

O processo de transformação corporal também foi abordado na sabatina. Mulher trans legítima, inclusive com certidão de nascimento, Leo explicou o motivo de não ter feito a cirurgia de redesignação de gênero. “Eu tinha um problema na artéria aorta. Meu médico disse que por ser uma operação bem invasiva, eu corria muitos riscos. Por isso não fiz. Isso não me faz menos mulher”, declarou.

Leo Aquila é casada Chico Campadello há seis anos. O problema de saúde do companheiro também foi um dos assuntos da entrevista. O instrutor de tiro ficou entre a vida e a morte ao passar por uma embolia pulmonar. A loira revelou, ainda, o desejo de ser mãe de uma menina, porém afirmou que o sonho deve ficar para os próximos anos.