O jornalista José Maria Mayrink faleceu nas primeiras horas desta quarta-feira (23). A notícia foi inicialmente confirmada por sua filha, a também jornalista Mônica Mayrink, que usou seus perfis nas redes sociais para o trágico anúncio.
Durante os últimos anos de sua vida, o veterano com 50 anos de carreira lutou de maneira árdua contra uma leucemia, tipo de câncer que pode se tornar agressivo e comumente atinge a medula óssea do paciente.
No texto, Mônica ressaltou a árdua luta de seu pai contra a doença, conferindo-lhe status de herói. Na sequência, teceu agradecimentos pela oportunidade de anos de convívio. “Por toda a sua generosidade, caráter e fé, temos a certeza de que hoje é dia de festa no céu!”, escreveu.
O velório está previsto para acontecer nesta quarta-feira, no Cerimonial Pacaembu, das 15h às 19h. O horário precisou ser reduzido, tendo em vista os protocolos de segurança sanitárias impostos pela pandemia do coronavírus, que restringe os cortejos fúnebres.
Trajetória marcante no jornalismo
O início do trabalho de Mayrink na imprensa brasileira aconteceu em 1961. Ele optou por deixar o seminário, onde se tornaria sacerdote da Igreja Católica, para dar aulas de latim e português. Tempos depois, veio convite para atuar no Jornal do Povo, veiculado na cidade de Ponte Nova, em Minas Gerais.
Pela sua formação religiosa, era conhecido como uma verdadeira enciclopédia de assuntos referentes ao Vaticano e à Igreja Católica. Mayrink escreveu também livros prestigiados na literatura brasileira, tais como Filhos do Divórcio (1984), Anjos de Barro (1986), Vida de Repórter (2002) e 1968 – Mordaça no Estadão (2002).
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