Jovem e cheia de sonhos: jornalista que morreu após lipoaspiração lutava por justiça pelo assassinato do filho

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A jornalista Eloísa Leandro, de 40 anos, foi sepultada no início da tarde desta sexta-feira, dia 11 de novembro, em São Gonçalo, Rio de Janeiro. Ela morreu em decorrência de complicações durante a realização de procedimentos estéticos na região do abdômen, conhecidos por lipoaspiração, na Clínica Rio Day, localizada na Barra da Tijuca, zona norte da cidade carioca.

A tragédia causou grande repercussão em todo o país, sendo divulgada pelos principais veículos de comunicação. Na certidão de óbito de Eloísa, consta uma tromboembolia pulmonar como causa de sua morte. A família ainda precisou desmentir boatos que circularam pelas redes sociais, insinuando que ela tivesse sido vitimada por Covid-19.

Eloísa Leandro lutava por justiça pela morte de seu filho

A vida da jornalista foi marcada por uma grande batalha ao longo dos últimos anos. Em 4 de julho de 2011, Victor Hugo da Silva Braga, de 15 anos, seu filho, foi assassinado na porta do condomínio onde moravam. O garoto foi alvejado por disparos enquanto retornava de uma lanchonete acompanhado por amigos. Um dos envolvidos no crime está preso, mas um segundo comparsa segue foragido até hoje.

Eloísa Leandro é formada em Jornalismo pela Estácio. Ao longo de sua carreira, participou de coberturas para as redações de importantes veículos de imprensa, tais como Jornal do Brasil, O Fluminense, A Tribuna e O São Gonçalo.

Outro importante trabalho desempenhado pela jornalista foi na função de assessoria de comunicação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), do Consulado da Venezuela e do Consórcio Teroni, do Terminal Rodoviário João Goulart, além do Comitê Rio 2016, pelas Olimpíadas realizadas no Brasil naquele ano.