O ator Ary Fontoura foi vítima de um calote com direito a cheque sem fundo e tudo. Agora o ator está lutando para cobrar a conta dos devedores na Justiça. Fontoura trabalhou arduamente a vida toda para adquirir alguns imóveis que mantém em locação também como uma fonte fixa de renda. Dessa forma, faz um tempo que procurou a GI-GOLDEN IMÓVEIS ADMINISTRADORA – cujo responsável era Rodrigo Lins Pinheiro. O intuito do ator era inserir em locação alguns imóveis que possuía no Rio de Janeiro. No final da negociação, colocou três apartamentos para alugar com essa imobiliária. Receberia os valores dos alugueis até o 5 dia útil do mês.
Entretanto, Ary Fontoura precisou começar a ir pessoalmente na imobiliária porque o repasse das locações começaram a não ser realizados. A situação ficou estranha quando descobriu que os pagamentos eram realizados pelos locatários corretamente, não havendo motivo, razão ou circunstância para que não houvesse tal repasse por parte da imobiliária. Após diversas tentativas de contato, Ary teve o retorno que “a imobiliária estaria passando por um momento delicado”, diga-se problemas financeiros.
Apesar dos pagamentos em dia por parte dos locatários, o ator acabou aceitando receber dois meses depois, porém nada saía como previsto e o pagamento mais uma vez não foi repassado pela imobiliária. O artista começou a sentir um desconforto muito grande nessa situação e isso passou a afetá-lo financeiramente, uma vez que se tratava de apropriação indébita de valores. O descaso foi tamanho que a imobiliária chegou a pedir ao ator Ary para fazer os repasses dos alugueis de forma parcelada.
A empresa acabou se comprometendo a quitar o débito com o artista pagando três cheques referentes aos repasses dos alugueis. Entretanto, quando chegou ao banco para compensar os três cheques, como era de se esperar, NÃO COMPENSARAM POR INSUFICIÊNCIA DE FUNDOS.
Ary descobriu que a imobiliária sofria dezenas de ações pelo mesmo motivo e acionou a Justiça pedindo a quebra de contrato e a reintegração da gestão do imóvel, que passaria a ser direcionado pelo seu advogado. No processo o artista argumentou que o estresse provocado pelo caso comprometeu a sua saúde física e mental pelo fato de ter idade avançada, apesar de atuar no ramo artístico com muita força no seu trabalho.
À Justiça, Ary Fontoura enviou a seguinte consideração: disse que devemos nos basear nos valores de Charles Darwing (“o homem que tem a coragem de desperdiçar uma hora de seu tempo não descobriu o valor da vida”) e Victor Hugo (“a vida já é curta, e nós a encurtamos ainda mais desperdiçando o tempo”), entre outros. Ele destacou que para a imobiliária tempo é dinheiro, mas para o artista TEMPO É VIDA! Abaixo o responsável pelo calote, segundo defesa do ator no processo:
Os devedores não estão sendo encontrados pela Justiça, mas Ary colocou fotos no processo dos sócios em frente a própria imobiliária. Depois de dois anos aguardando dezenas de intimações que já foram enviadas e não respondidas pelos devedores, fez um apelo que a Justiça resolva o caso tão logo.