Zorra, de Marcius Melhem, faz chacota com imagem do presidente enquanto a Globo não se manifesta sobre o caso

PUBLICIDADE

O programa humorístico Zorra, da Rede Globo, usou tom de deboche para satirizar o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), fazendo piada com as recentes decisões tomadas pelo mandatário nacional diante da escolha de vacinas para a imunização em massa da população brasileira. A atração, cabe ressaltar, foi reformulada por Marcius Melhem, envolvido em escândalo de abuso sexual diante da atriz Dani Calabresa e outras mulheres com quem trabalhou na Globo.

Fernando Caruso, maquiado como personagem do presidente, brincou a respeito das tradicionais trocas de presentes realizadas no fim de ano. No contexto da esquete, Jair Bolsonaro recebe de outros líderes globais doses de vacinas contra a Covid-19.

Durante a troca de presentes, o personagem diz ter tirado Fabrício Queiroz como amigo-secreto, fazendo referência às recentes polêmicas envolvendo o ex-assessor do gabinete de Flávio Bolsonaro. Ainda sobre assuntos atuais, satiriza o não reconhecimento expresso do governo brasileiro para a vitória de Joe Biden à Casa Branca, com consequente derrota de Donald Trump, que buscava a reeleição.

“Vacina dos Estados Unidos? Já falei que não gosto dessa história, e nem sou obrigado. Eu não reconheço esse presente, e nem reconheço nem esse presidente”, Ironizou. “Outra vacina? Da china eu eu não quero nada! Quer dizer, eu quero o Xing-Ling Station 5!”, declarou o personagem ao abrir um segundo presente.

No final da esquete, Caruso faz piada com o próprio fim do Zorra. O personagem de Jair Bolsonaro comemora a notícia, dizendo que o melhor presente que poderia receber no fim de ano seria o encerramento do humorístico. A imagem do programa está desgastada tendo em vista os escândalos recentes ocorridos em seus bastidores.