O mais prestigiado apresentador de talk-show do país, Danilo Gentili, foi uma das primeiras personalidades públicas a se manifestar contra a horrenda narrativa dos abusos cometidos por Marcius Melhem contra Dani Calabresa, exposta na imprensa do país a partir de uma matéria da Revista Piauí.
De acordo com os relatos, em uma festa de comemoração ao centésimo episódio do Zorra, Melhem teria abordado Calabresa na saída do banheiro do bar onde estavam. Apesar das recusas iniciais da atriz, ele tentou beijá-la à força, lambeu sua orelha e ainda teria exposto à genitália para fora, esfregando-a na vítima.
Danilo Gentili não poupou palavras para criticar Melhem e, no dito popular, chegou a ‘acabar com a raça’ do ex-chefão do departamento de humor da Rede Globo. Ainda, criticou a turma da lacração, que se manteve inerte e em silêncio diante da gravidade dos fatos, por se tratar de um global que, até então, gozava de tanto renome e poder.
Pois é! Cadê a coragem desse povo que luta tanto pelo bem?
Corajosa foi a @calabresadani que ficou anos falando sozinha, colocou o próprio emprego e carreira na reta enquanto os colegas e até ex faziam em silêncio e relativizavam o assédio.
Tudo hipócrita. https://t.co/syWqAK3YR5
— Danilo Gentili (@DaniloGentili) December 4, 2020
“Cadê a coragem desse povo que luta tanto pelo bem? Corajosa foi a Dani Calabresa que ficou anos falando sozinha, colocou o próprio emprego e carreira na reta, enquanto os colegas e até ex faziam em silêncio e relativizavam o assédio. Tudo hipócrita”, disse Gentili.
Conheço toda história mais de ano, qdo @calabresadani me contou. De lá pra cá o que mais teve foi relativização e silêncio de esquerdomacho global defensor do feminismo.
Esse é o feministão que disse que eu devo ser preso e que fazia “humor do bem”.https://t.co/KX0Iw8UKRv
— Danilo Gentili (@DaniloGentili) December 4, 2020
Em outra publicação, o apresentador do The Noite (SBT) recordou que os defensores do feminismo nada fizeram diante do caso de assédio, sendo uma luta com contornos de parcialidade, a depender do acusado. “Conheço toda história mais de ano quando Dani Calabresa me contou. De lá para cá, o que mais teve foi relativização e silêncio de esquerdomacho global defensor do feminismo”, escreveu.