Há mais de dez anos a atriz mexicana Adela Noriega abandonou as novelas e a carreira artística. Muitos mistérios envolveram sua repentina desaparição dos meios de comunicação em um momento que sua carreira estava em ótima fase.
Uma biografia chegou a contar detalhes de sua vida íntima, afirmando um romance proibido. Mais recentemente, veio à tona que ela foi parar em um manicômio por conta de um relacionamento abusivo com seu colega de novela, Eduardo Yañez.
O romance entre eles durante as gravações da novela Guadalupe foi confirmado pela produção da trama, como Andrei Zinca, produtor. Segundo Zinca, eles começaram a relação de forma muito saudável e leve, mas com o passar do tempo, trabalhar com os dois se tornou difícil, a ponto de Adela ficar descontrolada nos bastidores e preocupar a equipe de produção. Além disso, a moça passou a chegar atrasada nas gravações, atrapalhando todo o elenco.
De acordo com Andrei Zina em entrevista ao El Heraldo, Delia Fialho, a roteirista de Guadalupe, levou a atriz para um manicômio mexicano com camisa de força. Adela era a protagonista da novela Guadalupe e por conta de sua internação, a roteirista decidiu matar sua personagem.
Segundo Zinca, Adela aceitou bem a decisão e começou a melhorar seu comportamento. Adela passou a agir de maneira intensa a ponto de ter sua saúde mental afetada quando a relação abusiva com Yañez terminou, por causa disso trabalharem juntos se tornou insustentável e não dava para adiar as gravações da trama ou trocar os protagonistas. Esse fato pesou na hora da decisão da roteirista em tirar a artista da trama.
A novela O Privilégio de Amar, protagonizada por Adela Noriega em 1998, conta história semelhante a de Triunfo do Amor. Embora a história da novela mexicana exibida pelo SBT atualmente seja um remake de O Privilégio de Amar, a trama contou com várias alterações, algumas inclusive que não agradara, muito os autores da história original.