Filho de Flordelis quebra silêncio e narra rituais macabros que rolavam na casa; havia até orgia entre irmãos

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Wagner Andrade Pimenta, que se tornou “Misael” após ser adotado pela pastora Flordelis, participou de audiência judicial na tarde desta sexta-feira (28) como parte do julgamento pelo assassinato do pastor Anderson do Carmo, crime em que a deputada federal é apontada como mentora e mandante.

Informações publicadas pelo Extra trazem uma série de revelações feitas pelo rapaz sobre o dia a dia na família. De início, ele relatou rituais macabros e pouco convencionais para denominações evangélicas, como uma espécie de mandinga. “Ela nos passava como uma coisa de Deus, como algo que estava na Bíblia”, iniciou. “Tinha mel, açúcar e alguidar. Havia orações, pedidos para Deus, mas aquilo não era normal no meio evangélico”, completou o jovem, aliciado quando tinha apenas 13 anos, motivo pelo qual, por muito tempo, acreditou em tudo o que a pastora dizia.

Orgia entre os irmãos

O relato de Pimenta é condizente com o que apuraram os investigadores, no sentido de que os moradores da casa tinham o hábito de copularem entre si em uma espécie de rodízio. Ele também confirma a tese de que Anderson do Carmo, inicialmente, era filho adotivo de Flordelis, sendo “promovido” ao cargo de marido, uma vez que a família precisava de uma figura paterna para a publicidade de fachada.

À época das investigações, a delegada Barbara Lomba, responsável pela primeira fase dos procedimentos, explicou as práticas escandalizadas que aconteciam no interior da família. “Havia relações entre todos ali. Flordelis não se relacionava só com o Anderson e o Anderson não se relacionava só com ela (Flordelis)”, narrou.

“Ele (Anderson) era denominado guardião dela. Eles foram se casar em 1998 porque ela precisava de uma figura paterna na família. Não havia um pai. Da noite para o dia, eles estavam casados no cartório”, explicou.