Na última quarta-feira (25), o mundo se despediu de um dos maiores nomes do futebol. Diego Maradona faleceu aos 60 anos, enquanto se recuperava de uma cirurgia no cérebro, em uma casa na região de Buenos Aires, Argentina. Anteriormente, a imprensa noticiou que o ex-jogador havia sido vítima de uma parada cardiorrespiratória, porém, o laudo da autópsia realizada em Maradona indica outra causa da morte.
De acordo com o Jornal O Dia, Maradona teria sofrido um infarto enquanto dormia. As informações preliminares foram divulgadas pelo jornal argentino La Nación. Ainda segundo a publicação do jornal, Maradona sofreu uma “insuficiência cardíaca aguda, congestiva e crônica”, o que gerou um acúmulo anormal de líquido no pulmão.
As conclusões do laudo teriam sido confirmadas por cinco especialistas, inclusive, por um perito contratado pela família do ídolo argentino. Os resultados dos exames toxicológicos deverão sair no decorrer da semana e poderão afirmar se Maradona consumiu álcool ou drogas ilícitas antes de sua morte.
O ex-jogador está sendo velado em Buenos Aires nesta, quinta-feira (26), sob forte comoção dos fãs e admiradores de sua carreira. O advogado de Maradona, Matias Morla concedeu entrevista e se queixou sobre a demora no atendimento de seu cliente após o socorro ser acionado pela família. Morla afirmou, ainda, que pedirá uma investigação sobre o caso.
O advogado afirmou que ficou impressionado com a falta de atenção a Maradona por aproximadamente 12 horas, pelo pessoal que estava destinado a cuidar dele. O craque argentino escreveu uma carreira brilhante no futebol, porém, nunca escondeu de seu público sobre seus problemas com a dependência química e abuso excessivo de álcool.