Jornal Nacional dá detalhe inédito que pode mudar toda a história do assassinato no Carrefour

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Um dia antes da data em que é comemorado o Dia da Consciência Negra no Brasil, um crime bárbaro chocou o país. O assassinato de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos, por dois seguranças de um mercado do Carrefour situado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

O caso que aconteceu na noite desta quinta-feira (19) tomou uma enorme repercussão. A edição do Jornal Nacional que foi ao ar ontem (20) reservou mais de 10 minutos do editorial para abordar a matéria. Na oportunidade, deu um detalhe que ninguém ainda tinha divulgado.

William Bonner informou que as agressões em João Alberto teriam dado início após ele dar um soco em um dos seguranças, essa informação foi confirmada pela polícia. A partir daí, começa as cenas lamentáveis que se pode ver no vídeo exibido no telejornal e viralizado nas redes sociais.

O fato da vítima agredir um segurança antes pode mudar a concepção do caso, passando esse a ser motivo, e não o racismo. A delegada Roberta Bertoldo, responsável pela investigação do caso, disse que, até o momento, entende que não houve racismo nesse crime.   

Os dois agressores que teceram fortes golpes na vítima, sem dó nem piedade, até que ela perdesse a vida, foram presos em flagrante. Um deles era da Brigada Militar (como a Polícia Militar é chamada no estado), e o outro, é agente regular da segurança privada. Ambos responderão por homicídio triplamente qualificado: asfixia, motivo fútil e por utilizar recurso que impossibilitou a defesa da vítima.