No próximo dia 21 de novembro, a morte de Gugu Liberato completará um ano. Bastante querido e ícone na televisão nacional, o apresentador acabou tendo morte encefálica diagnosticada após sofrer um acidente doméstico. Gugu tinha 60 anos.
Em entrevista ao Jornal da Record, a mãe do apresentador, Maria do Céu, revelou que inicialmente não se mostrou favorável à doação de órgãos do filho.
Maria do Céu disse que tinha medo que o filho ficasse deformado diante das intervenções que seriam feitas para retirar alguns órgãos.
“Eu nem queria assinar, no começo, para tirarem as coisas do corpo dele porque ele iria ficar deformado”, afirmou ela.
Desejo emocionante
Apesar do posicionamento inicial, Maria do Céu mudou drasticamente de opinião, e se tornou uma incentivadora de campanhas do tipo, principalmente após ver que o filho não ficou deformado.
Ainda na entrevista, Maria do Céu revelou que queria encontrar a pessoa que recebeu o coração de Gugu.
“Eu queria abraçar, queria, sei lá, queria sentir o coração dele batendo, escutar o coração dele pertinho. Já pensou, que coisa linda isso?”, disse a matriarca.
Campanha
Neste sábado (21), a família de Gugu lançará uma campanha intitulada de “#GuguVive”, cujo o objetivo é incentivar e conscientizar sobre a importância da doação de órgãos. O apresentador sempre se mostrou favorável ao tipo de prática e desejava realizar a doação de órgãos quando morresse.
Segundo o irmão de Gugu, Amancio Liberato, os médicos informaram que a doação do apresentador poderia ajudar até 50 pessoas diferentes. Ele, no entanto, destacou a necessidade de pessoas que desejam doar órgãos avisarem os entes, manifestando o desejo de realizar o processo, uma vez que a família pode não se mostrar muito confortável.