Acusada de integrar quadrilha, filha de Belo pode pegar tempo de prisão pesado; Justiça já negou liberdade

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Presa no início da semana com mais 11 mulheres, a filha do cantor Belo, Isadora Alkimin Vieira, de 22 anos, foi submetida a uma audiência de custódia na tarde da última quinta-feira (12), no Rio de Janeiro, e acabou ficando entre as sete mulheres que vão continuar presas pelo crime de formação de quadrilha criminosa que praticava fraudes bancárias.

As outras cinco mulheres permanecem em prisão domiciliar por serem mães de crianças menores de 12 anos, mas também responderão pelo processo. 

Pena pesada

Em entrevista ao UOL, o delegado titular da Delegacia de Combate às drogas, Gustavo Castro, trouxe detalhes do caso. De acordo com ele, as acusadas podem pegar até oito anos de prisão. 

“As 12 mulheres foram presas em flagrantes pelo crime de organização criminosa que tem uma pena de três a oito anos e vão também responder por cada estelionato que praticaram”, afirmou Castro. 


“Elas trabalhavam em uma central clandestina de telemarketing, montada em um apartamento alugado na Barra da Tijuca e ganhavam 15% de comissão, que girava em torno de R$ 5 mil a R$ 6 mil por cada golpe aplicado”,
concluiu o delegado.

Nas investigações iniciais, a polícia descobriu que a quadrilha agia há pelo menos três meses e tinha os idosos como principal alvo, e há uma ligação do grupo com a maior facção criminosa do estado do Rio de Janeiro.

Cantor se pronuncia

Após pedir um tempo para absorver o caso, o cantor Belo deu falou com a revista Quem na última quinta-feira (12), e fez um forte desabafo. Segundo o artista, a filha não tinha necessidade de estar envolvida nesta quadrilha, pois tem um bom tratamento, e chega a receber dele 10 salários mínimos de pensão por mês. A moça ainda é estudante de Odontologia.

Abalado pelo episódio, o cantor disse ainda ter sido um dos últimos a saber, mas prometeu ajudar a filha no que puder.