William Bonner voltou a falar sobre a morte do voluntário dos testes da CoronaVac, vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac com o Instituto Butantan de São Paulo, no Jornal Nacional de hoje. Por alguns segundos, Bonner fez novo comunicado sobre a morte do homem.
“O que causou a morte do voluntário em testes da CoronaVac não teve nenhuma relação com a vacina. Foi uma intoxicação aguda por agentes químicos”, disse Bonner. Em seguida, o âncora do JN deu mais detalhes sobre a morte que mexeu com o Brasil e paralisou os testes da vacina por decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Bonner explicou que a imprensa apurou que a Anvisa interrompeu os testes na segunda-feira por causa da morte do homem. Na quarta, após muita polêmica, a Anvisa autorizou o retorno dos testes. Houve briga política em torno da situação.
Exame toxicológico detectou a presença de álcool, grande quantidade de sedativos e um analgésico cirúrgico cem vezes mais potente que a morfina. https://t.co/zFjcQRiTTT #JN
— Jornal Nacional (@jornalnacional) November 13, 2020
Bonner volta a falar sobre morte de voluntário da CoronaVac
William Bonner informou durante o Jornal Nacional que o jornalista César Tralli, apresentador do SP1, teve acesso ao laudo do Instituto Médico Legal (IML). O corpo do voluntário foi encontrado no banheiro de um apartamento, no dia 29 de outubro.
Ao lado do corpo, havia seringa e ampolas de medicamentos. O exame realizado no IML identificou a presença de álcool, sedativos e de um analgésico 100 vezes mais potente que a morfina. Não havia indício de que o voluntário tivesse consumido drogas ilícitas. Como disse Bonner no começo da leitura do texto no JN: não teve nenhuma relação com a vacina, por este motivo os testes foram retomados.