A notícia de que a filha do cantor Belo foi presa envolvida em uma quadrilha que executava crimes bancários caiu como uma grande “bomba” na última quarta-feira (11). Não só o público se mostrou surpreso com a ação, como o próprio cantor. Depois de se resguardar e pedir um tempo para absorver o caso, o artista concedeu entrevista à revista Quem, e não poupou críticas à filha caçula, Isadora Alkimin Vieira, de 22 anos.
A herdeira de Belo e outras 11 mulheres foram detidas na Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), sob acusação de integrar um grupo especializado em golpes eletrônicos, que tinha ligação direta com a maior facção criminosa do Rio de Janeiro.
“Não tenho o que falar, não consigo falar nada. Primeiro preciso entender. O advogado (que ele contratou para ajudar a filha) está entrando no processo. Ela mora em São Paulo e estava aqui no Rio. Eu nem sabia!”, disse Belo.
Abatido pela situação, Belo revelou que sempre cumpriu com seus compromissos como pai, e que nunca faltou nada para a filha.
“Ela faz faculdade de odontologia, está no terceiro período. Não entendi nada até agora, ela não tem necessidade de nada disso. Ela mora com a mãe, ganha dez salários mínimos por mês da pensão que eu pago. Sempre paguei tudo para ela, a vida inteira”, disparou Belo, dizendo ainda que precisa entender o que aconteceu com Isadora, uma vez que não foi comunicado em nada pela mãe da jovem.
O golpe do motoboy
A operação deflagrada pela polícia carioca foi intitulada de golpe do motoboy. Na ação, as autoridades apreenderam notebooks, maquinetas de cartão, cartões de créditos, celulares e outros objetos utilizados para a prática criminosa. As investigações iniciais dão conta que o grupo movimentava entre R$ 600 e R$ 1 milhão mensal, onde boa parte destas cifras alimentavam o crime organizado da principal facção do estado do Rio de Janeiro.