Felipe Neto acusa Bolsonaro de comemorar morte de voluntário da vacina que teria tirado a própria vida

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Em guerra contra o governo do estado de São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro comemorou a suspensão dos testes da vacina Coronavac que aconteceu nesta segunda-feira (09). A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pausou o desenvolvimento da medicação por conta de um evento adverso grave. Nesta terça-feira (10), a morte de um voluntário do imunizante do Instituto Butantan foi esclarecida por um laudo do IML que constatou a causa como sendo suicídio.  

Bolsonaro atacou o governador João Doria e escreveu no Facebook que “ganhou mais uma”. Embora a declaração tenha sido antes da informação sobre a causa da morte do voluntário, muitos internautas estão acusando o presidente de comemorar o suicido. 

Os motivos levantados pela agência para suspender os testes foram: reações sérias, morte, anomalia e internações prolongadas. Bolsonaro aproveitou o momento para listar as ações do governo no combate ao coronavírus. Na publicação, ao responder um internauta sobre se o Brasil poderia comprar e produzir o imunizante, o presidente escreveu: “Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la”.

A frase final usada por ele gerou revolta: “O Presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”.

https://twitter.com/felipeneto/status/1326193074989637632

Felipe Neto usou a sua conta no Twitter para criticar o presidente e disse que Bolsonaro “comemorou uma morte” ao fazer tal declaração. 

Alexandre Aguiar é mais critico e pontou que “Bolsonaro comemora suicídio em torcida contra a vacina. Esta é a manchete do dia. Qualquer outra redação é passar pano”.