William Bonner apresenta o Jornal Nacional ao lado de Renata Vasconcellos. Além de âncora, ele é editor-chefe do principal telejornal da TV brasileira. Neste cargo, Bonner é fundamental para determinar o que vai ser notícia no telejornal que tem duração de cerca de uma hora.
O Jornal Nacional vai ao ar com assuntos determinados e com a definição de tempo que cada reportagem deve ter. Em um telejornal ao vivo, pode acontecer de alguma notícia cair, isto é, deixar de levada ao ar para dar lugar a outra mais importante que acabara de acontecer.
Nesta segunda-feira (9), pouco antes de encerrar o JN, Bonner foi surpreendido com uma notícia que acabara de chegar à Globo. “Uma última informação”, disse o jornalista. Em seguida, ele falou que o telejornal havia começado com a boa notícia da eficácia da vacina contra o coronavírus das empresas Pfizer e Biontech.
“Aqui no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou a interrupção dos estudos clínicos da Coronavac pra avaliar dados sob risco e benefício da continuidade do estudo depois da comunicação de um evento grave no dia 29 de outubro”, disse o âncora do JN.
Anvisa determina interrupção dos estudos clínicos da Coronavac depois da comunicação de um evento no dia 29 de outubro considerado adverso e grave. A vacina é testada no Brasil pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac: https://t.co/OxKj3VbGY6 #JN pic.twitter.com/3T7jTOuvAs
— Jornal Nacional (@jornalnacional) November 10, 2020
Bonner encerra Jornal Nacional com notícia triste
Bonner informou ao vivo no Jornal Nacional que a Anvisa não detalhou qual foi o evento adverso grave que causou a interrupção dos teste clínicos da vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantan. Esta vacina é defendida pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e rejeitada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).