O mundo do entretenimento está de luto após a morte do famoso cantor Carlos. A morte do artista foi anunciada nas redes sociais por Marcos Rodríguez, diretor da Zeta 93 FM. “O céu ganhou mais uma grande estrela. Voe alto, meu amigo. Você sabe que para mim sempre foi especial. Descanse em Paz’, escreveu Rodríguez.
De acordo com o locutor Néstor Galán, Carlos morreu por volta das 14 horas de quinta-feira (29) em um hospital de Porto Rico. O cantor estava internado na unidade médica há cerca de uma semana.
Carlos tinha 62 anos.
A esposa do cantor também lamentou sua morte nas redes sociais.
“Meu coração está partido, não tenho consolo”, escreveu sua esposa, Yamira Arce. O arista sofria de fibrose pulmonar, uma condição que afeta frequentemente as pessoas com a condição congênita que ele sofria, o albinismo.
No ano de 2018, Carlos Enrique Estremera Colón teve que interromper uma série de apresentações na América do Sul para receber atendimento médico em Porto Rico.
Em novembro do mesmo ano, o artista foi submetido a um duplo transplante pulmonar. A cirurgia foi um sucesso, mas o artista ficou com os dois joelhos paralisados, levando-o a usar cadeira de rodas.
“Estou paralisado. Não se sabe o que causou isso. Tenho que saber se vai ser definitivo ou não, já faz seis meses. Estou em uma cadeira de rodas”, disse o cantor em uma entrevista em 2009.
Carlos fez parte do Grupo Quartier Latin, pouco tempo depois entrou no grupo Los Pleneros del Quinto Olivo. Aos 18 anos ele fez parte da Orquestra Mulenze e gravou a canção Mala Lengua.
O cantor Bobby Valentín descreu Carlos com um talento único.
“Carlos era único. Ele era um artista com uma identidade e um talento muito diferente”, disse Bobby.
Ao longo de sua carreira, o artista foi reconhecido como um dos cantores de salsa mais importante do campo afro-antilhano. Ele ganhou o prêmio Paoli como Salsa Singer of the Year, e o prêmio Pride of the Caserío, concedido pela Puerto Rico Urban and Housing Renovation Corporation.